O sol esbanjava toda a sua plenitude naquela típica manha de sábado. Eu estava caminhando pela calçada, quando meus ouvidos se atentaram para o som de um carro dobrando a esquina furtivamente para entrar na mesma rua em que eu me encontrava.
Parando repentinamente próximo a uma empresa, e com um semblante sério e preocupado, o homem desce do carro e corre claramente desesperado em direção de outro automóvel que estava estacionado na única vaga restante da garagem particular de funcionários da empresa.
O jovem dono do outro carro se aproxima. Eu disfarçadamente também. E ouço:
– Este carro é seu, meu jovem? – Pergunta o homem
– É sim, por quê?
- Perdoe-me amado, mas trabalho neste local e estou muito atrasado. Esta vaga é restrita e preciso entrar com meu carro nela, poderia, por favor, estacionar em outro lugar?
Ah... que graciosas foram aquelas palavras. Mesmo tão atrasado e mesmo com total razão, fora brando com o rapaz. E isto fez toda a diferença naquela situação...
* Crônica apresentada à disciplina Narrativas Jornalísticas, curso de Jornalismo/UMESP - Profª Marli
sexta-feira, março 30, 2007
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