T empo nublado, trafego intenso nos arredores das escolas públicas, papeis por todos os cantos – exceto nos seus devidos lixos. É o clima contagiante das Eleições 2006. Ou quase isso.
Desta vez, boa parte das normas foram cumpridas quanto à “boca-de-urna”. Apesar dos já citados papeizinhos – grande parte jogada estrategicamente na madrugada do dia das eleições – e alguns casos de cidadãos com “nariz de palhaço” aqui e ali, não havia bandeiras, distribuição de propagandas, carros com megafone e nem aquelas disputas entre partidos. Certamente, a coisa fora mais organizada. Ou menos atrapalhada. Vai saber.
Por outro lado, candidatos e números não faltaram. Mas tudo bem, a tradicional “colinha”, mais uma vez, estava lá para socorrer os mais desesperados. O Povo brasileiro votou, neste ano, para: Deputado Federal, Deputado Estadual, Senador, Governador e Presidente da República. Totalizando 16 dígitos e 5 confirmações.
E ainda tem aqueles que desperdiçam seus votos, teclando seqüências de número 0 (zero) para anulá-los. Ou votam em branco (leia-se: rifam seus votos). Pra estes, fica o recado: Levar a sério a maior demonstração de democracia do país é uma obrigação de todos nós.
Muitos acabaram por ir até o local respectivo sem nem ao menos saberem em qual candidato depositar sua esperança. Ou pior, saberem e tentarem ir com os tais números decorados na mente. Gerando assim um provável atraso no período de espera, referente à possibilidade de se esquecer das combinações ou atrapalhar-se na urna.
Por outro lado, quem votou consciente, fez a sua parte. E fez bonito.
Logo mais eu volto para comentar os resultados deste 1º turno.
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