É a paz que reina no interior do ser humano,
Não é a aflição ou a duvida que endoidece.
É a comunhão da família ao redor da ceia espiritual,
Não é a bebedeira coletiva que termina em acidentes.
É o elo de amor que nos une a cada familiar,
Não é estar distanciado; perto, mas longe uns dos outros.
É doação, amor, união, alegria, respeito, santidade,
Não é suborno entre pais e filhos para ofuscar os desenganos.
É dar presente, é demonstrar alegria, é estar feliz,
Não é reter gananciosamente, só enriquecer ou apenas lucrar.
É dia de perdão, de aproximação, de redenção,
Não é dia de brigas, discussões, pornofonias.
É dia de entendimento entre todos os homens,
Não é dia para se prosseguir a torre de Babel.
É o dia próprio para fazer alguém sorrir e agradecer,
Não é dia para se fazer alguém reclamar, sofrer ou chorar.
É o dia para lembrarmos do anônimo: lixeira, lavadeira, serviçal,
Não é dia para fecharmos a porta do nosso coração.
O Natal é o próprio caminho, a verdade e a vida,
Não é o engano, a falsidade ou a fria morte.
O Natal é o encontro com Jesus para servi-lo bem.
É viver dias, horas e minutos optando para o certo.
O Natal sem Jesus Cristo é uma frustração; anátema.
O Natal com Jesus Cristo é uma benção feliz para a família.
O Natal permanece, não envelhece, resiste e não falha.
O Homem é efêmero, falível e limitado...
O Natal é eterno, sua essência é o amor imensurável.
Ruy Ribeiro de Campos.